14/10/2005
A poesia chegou
sem qualquer licença.
Entrou pelas frestas da janela
e em pouco preencheu meu mundo.
E veio assim,
Descontrolada, louca
Minha poesia,
que antes sussurava
parou de falar e agora grita
Não mais se esconde atrás do armário
das falsas idéias e caras,
da poeira...
Ela derrama dos meus olhos.
Minha poesia
me enlouquece com essa dança
não para ou descansa
minha poesia criança
não respeita os relógios ou compromissos.
E eu, que já não ouvia,
Não sentia poesia
Eu que não lembrava
E dormia o sono das formigas
Fui pisada (atropelada!)
Pela poesia elefante.
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