30 de jan. de 2006

Meu canto mudo no ar faz do seu nome hoje o céu da cidade.

14/10/2005

A poesia chegou
sem qualquer licença.
Entrou pelas frestas da janela
e em pouco preencheu meu mundo.
E veio assim,
Descontrolada, louca
Minha poesia,
que antes sussurava
parou de falar e agora grita
Não mais se esconde atrás do armário
das falsas idéias e caras,
da poeira...
Ela derrama dos meus olhos.
Minha poesia
me enlouquece com essa dança
não para ou descansa
minha poesia criança
não respeita os relógios ou compromissos.
E eu, que já não ouvia,
Não sentia poesia
Eu que não lembrava
E dormia o sono das formigas
Fui pisada (atropelada!)
Pela poesia elefante.

Nenhum comentário:

Postar um comentário

E se o dito te inspirar a dizer, estou aqui.