30 de jan. de 2006


"Fico perguntando como é que aqueles que não escrevem, não compõem, nem pintam, conseguem escapar do medo, que é inerente à condição humana"

Graham Green.

2 comentários:

  1. Anônimo11:02 AM

    Penso nisso todo dia.

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  2. Anônimo10:14 PM

    "Medos, de onde vêem?
    Medo, quem não o traz
    Mórbido ou racional?

    Medo de viver na vida
    o Medo que a vida ensina.
    Medo dos ri(s)cos da vida;
    Medo da morte que rima
    Medo de não (sobre-) viver.

    Medo de sonhar,
    Medo dos sonhos,
    Medo dos sonhos de medo:
    Medo de ter o que não se buscou,
    Medo de não ser o que sonhou
    (e de se lembrar do que fez e por onde andou).

    Medo da perda ou do encontro;
    Medo de enxergar o amor.
    o Medo que faz cerca e muro
    é Medo do pó(bre) – da-la-ma - da-sor-te – da-si-na,
    Medo do enredo da História...
    Medo, (quanto) mete a dor!

    Medo do medo;
    Medo do riso incontido,
    Medo de que o pranto seja visto,
    Medo de estar só, na multidão
    (o medo do outro é o medo de si).

    Medos, quem não os teêm?
    Medo, o que não faz...
    Mórbido ou racional?"

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E se o dito te inspirar a dizer, estou aqui.