5 de set. de 2007

Eu e os telefones. Uma novela pessoal.




Preciso urgentemente parar com este péssimo hábito de atribuir diferentes “toques” telefônicos. É um problema sempre, eu incorro repetidamente no mesmo erro e parece não ter solução.


Seguinte: contatos diários e constantes via telefônica. De repente, vontade de identificar previamente o emissor, o que no mundo moderno dos celulares com personalidade própria e que fazem praticamente tudo, é absolutamente possível – basta clicar uma e outra teclinha, e pluft! Toque especial, musiquinha exclusiva, tom personalizado.


Ai, tudo começa... “tchup tchuru, tchup tchuru, tchuru, tchurururu”, ou seria “tam taram, taram, taram, tararam, tam, taram, taram, ram ,ram...” Enfim. Não importa. (alguém tire essa música da minha cabeça!!!).


O problema é que termina. Termina e ai o telefone não toca, e ai você já não houve mais o barulhinho diário e viciante que tocava todo dia pra você. Você já no houve mais e toda vez o “trim” tradicional faz o “trim” tradicional dói uma pontinha no coração.


Brilhante. Pensei ter achado a solução brilhante: troquei do “oficial”, bom e velho “trim” nosso de cada dia para a antiga musiquinha que tinha parado de tocar. Agora TODAS as vezes que alguém ligasse eu ouviria a musiquinha de que tinha saudade e todos os problemas do mundo iriam acabar! Vejam só, nada mais de “trins” tristes! Só “tchups, tchups” engraçadinhos!!! E uma banana pra quem tinha dito que ‘toques” de celular de advogado tem que ser sério.


Ledo Engano.....

Agora, toda vez o telefone toca é um problema. Pra ser sucinta (a quem eu quero enganar? Eu nunca sou sucinta no meu próprio blog), digo que sinto um sutil embrulho no estômago (butterflies, you could say...), um arrepio interno e externo que se perfaz em um pequeno tremor, notável pelas pessoas mais perspicazes, as quais poderiam jurar que, como algumas velhas esquizofrênicas, me assusto com o ínfimo tocar de meu próprio celular.



Sim, como percebem, foi uma idéia infeliz. Ninguém quer tremer repetidas vezes ao dia. E o pior, preciso confessar: e se fosse o dono original do toque??? Aquele mesmo, que já não ligava, e se ligasse? Seria afinal o mesmo toque e eu sequer identificaria previamente, já teria relaxado do susto inicial e um segundo susto poderia ser fatal! Segundos sustos costumam ser piores, sempre piores, perguntem aos assustados.



Não, não. Foi necessário retornar ao velho e bom, tradicional “trim”. Nesta noite, me prometi nunca mais presentear “ligadores” com toques especiais. Melhor dizendo, naquela noite, prometi.


E aqui estou hoje... Imagine porque....

É isso. Sou um risco para mim mesma algumas vezes.

E o melhor? Ainda consigo ser honestamente feliz assim. E o meu sorriso continua brilhando quando meu celular fala línguas estranhas em toques especias.

1 de set. de 2007

Walk on by, and bye.



Cake - Walk On By

Walk on by,
The house where you still live,
Walk on by,
The place where we would kiss,

And the room where,
I held you tight,
Tonight,
I must walk on by,

Yeah, walk on by,
The room where you still sleep,
Walk on by,
The company that you keep,

And the room where,
I held you tight,
Tonight,
I must walk on by,

Yeah, somehow,
I know,
No, I won't forget you,
No, no, no, no, no,
I won't,
You won't forget me,
No, no, no, no, no, no,
I'll keep on walking,
Away from here,
I'll forget you when
I reach,
The other side,
Walk on by,
The house where you still live,
Walk on by,
The place where we would kiss,
And the room where,
I held you tight,
Tonight,
I must walk on by,
And the room where,
I held you tight,
Tonight,
I must walk on by...