25 de abr. de 2009

“O que os olhos não vêem...” Parte IV – ou "Meu caminho à morada dos astros."




Já existe em mim algo de melhor. Não sei se foi o passar dos dias, o desabafo, a catarse, a chance de curtir o retorno da minha alegria natural, de trazer de volta as cores aos meus dias... ou de elas voltarem, -simplesmente – acho que nunca vou saber.

Depois de tanto choro e tanta palavra, abro, feliz, as portas para sua partida.

Deixei a raiva esvair-se, e trabalho com cuidado qualquer mágoa que ainda possa estar escondida no meu coração. A decepção já dorme, tranqüila... E quem nunca se decepcionou?

Afirmo somente que te desejo o bem, o bom e o belo.

Desejo que construa tudo o que não conseguimos, que viva o amor, a alegria, o equilíbrio... viva.

Já consegui reconstruir algumas lembranças nossas e quero mantê-las assim, lembranças de dias azuis, de momentos especiais, de alguém que gostei e tive tanto carinho.

Não quero carregar nada além disso. Não quero vingança, não quero peso.

Sigamos em paz, eu e você.

Hoje, entendi quanto o “novo” requer de mim. Não posso ir em frente se trago você. Independe de serem coisas boas ou não. Preciso seguir inteira, e você já não é mais parte disso.

Portanto, pouso um sorriso em meus lábios e te digo: tudo de bom! Seja feliz...

E adeus.

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