
Minhas palavras-filhotes
Mal saem de mim
Querem o mundo
Autonomia, liberdade
Blá-blá-blá completo
Pra fazer diferença e tal
Minhas palavras-delas-mesmas
Independem da vontade
(incontroláveis!)
Vivendo suas próprias vidas
Amores, medos, sedes bastante próprias
Aproria e desapropriadamente
Brincam comigo
As palavras (safadas!)
Riem de mim,
As miseráveis.
E no fim da noite,
No fundo do quarto
Elas gargalham incessantes
Por saberem, notória e principalmente:
“In the end, it’s me (and only me!) the one to blame....”
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