Fecho os olhos e sinto seu abraço, seus braços num cruzamento perfeito ao meu redor, seu cheiro... Queria poder voltar o tempo, congelar a cena, arquivar num compartimento mágico a sensação que tive quando você estava, quando eu era, quando nada mais se ouvia além do silêncio, da paz, nada mais havia além do encontro, nada mais pulsava, além da batida ritmada em meu peito.
Te sentir aqui, tão próximo agora, é a melhor das ilusões, quase como se não tivesse ido, como se pudéssemos parar o tempo.
É essa proximidade que quero. Esse misto de surpresa, naturalidade, até de incerteza (esse frio na barriga!) de encantamento. A cumplicidade de encontrar seus olhos e perceber que eles estão junto com os meus, na mesma sintonia, no mesmo querer; sentir que você me olha traduzindo cada idéia, cada vontade... meu amor é liberdade, mas me prende, me rende, porque me encanta (espanta!), exala involuntário... Meu amor é presente.
Sinto uma outra vez o abismo próximo, numa contagem regressiva escuto o tic tac de uma bomba, vejo que se aproxima uma tal hora, esse tal momento que ninguém quer saber, que tentamos evitar como se não viesse, mas sentimos com medo e procuramos ignorar. Vejo perto a encruzilhada e sei que dói repartir caminhos, sei que queria a estrada reta e sem desvios, sem precisar decidir, sem ter que questionar mais uma vez meu coração - ele já vai cansado, ele não quer perder, desespera o medo de errar........
Bem sei quantas vezes queremos evitar a mudança (ah, tantas vezes eu quis...) parar os relógios e apenas estar ali, sem peso, sem cobrança, sem precisar complicar ou explicar nada... Mas a mudança não escuta apelos, não se preocupa com esse pequeno grande coração que carrego, ela vem – avalanche – derrubando as construções mais frágeis; a mudança limpa o terreno pra tudo que é novo e desconhecido e quase me mata de medo, pra só depois me fazer sorrir (esse é o lado otimista que não abro mão, rs. E ainda assim, tenho medo).
Falta a coragem pra sair, e se isso acontece é porque o que sinto é verdadeiro e especial, porque não quero perder você, descobrir muito frágil nossa história, vê-la voar e desfazer-se com os ventos da "mudança-tempestade" que vem chegando.
Nessas horas mesmas queria voltar o abraço (ainda peço e ele vem!). Ali o tempo não passa, nada me alcança, só você e eu.
Te sentir aqui, tão próximo agora, é a melhor das ilusões, quase como se não tivesse ido, como se pudéssemos parar o tempo.
É essa proximidade que quero. Esse misto de surpresa, naturalidade, até de incerteza (esse frio na barriga!) de encantamento. A cumplicidade de encontrar seus olhos e perceber que eles estão junto com os meus, na mesma sintonia, no mesmo querer; sentir que você me olha traduzindo cada idéia, cada vontade... meu amor é liberdade, mas me prende, me rende, porque me encanta (espanta!), exala involuntário... Meu amor é presente.
Sinto uma outra vez o abismo próximo, numa contagem regressiva escuto o tic tac de uma bomba, vejo que se aproxima uma tal hora, esse tal momento que ninguém quer saber, que tentamos evitar como se não viesse, mas sentimos com medo e procuramos ignorar. Vejo perto a encruzilhada e sei que dói repartir caminhos, sei que queria a estrada reta e sem desvios, sem precisar decidir, sem ter que questionar mais uma vez meu coração - ele já vai cansado, ele não quer perder, desespera o medo de errar........
Bem sei quantas vezes queremos evitar a mudança (ah, tantas vezes eu quis...) parar os relógios e apenas estar ali, sem peso, sem cobrança, sem precisar complicar ou explicar nada... Mas a mudança não escuta apelos, não se preocupa com esse pequeno grande coração que carrego, ela vem – avalanche – derrubando as construções mais frágeis; a mudança limpa o terreno pra tudo que é novo e desconhecido e quase me mata de medo, pra só depois me fazer sorrir (esse é o lado otimista que não abro mão, rs. E ainda assim, tenho medo).
Falta a coragem pra sair, e se isso acontece é porque o que sinto é verdadeiro e especial, porque não quero perder você, descobrir muito frágil nossa história, vê-la voar e desfazer-se com os ventos da "mudança-tempestade" que vem chegando.
Nessas horas mesmas queria voltar o abraço (ainda peço e ele vem!). Ali o tempo não passa, nada me alcança, só você e eu.
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