Era um tempo cheio de cuidados.
Tempo de cuidados doces. Leves.
Despreocupados. Sem aflição, sem desespero, sem correria.
Cuidado
com o jardim, a paisagem, as borboletas.
Cuidado
de passar protetor solar pela manhã e escovar os dentes todas as noites.
Cuidado
de deixar espaço livre, cuidado de não fazer tantos planos. Cuidado de escutar,
cuidado de fazer pausas.
Cuidado
de comer bem, cuidado de exercitar. Cuidado de levantar cedo, de trabalhar, de
ter disposição. Cuidado de respirar fundo e espreguiçar. Cuidado de perceber o
que se passa no coração.
Cuidado
de relaxar depois do expediente. Cuidado de ir à praia e pisar na areia.
Cuidado
de abraçar os amigos e ficar por perto, cuidado de ligar no meio do dia e saber
da família. Cuidado de ouvir a notícia importante, cuidado de ler aquele livro.
Cuidado
com a saudade, cuidado de lembrar (com demora...) aquele beijo.
Cuidado
com os sonhos, com pedir sempre proteção antes de dormir. Cuidado e vontade de
responder e estar perto.
Eles se
cuidariam, distantes.
Para
que então (quem sabe, então?), assim, devagarinho, carinhosamente, cuidassem um
pouco um do outro.
"O
maior presente que você pode dar a alguém é o seu próprio desenvolvimento
(...). Eu costumava dizer: ‘Se você cuidar de mim, eu cuido de você’. Agora eu
digo: ‘Eu cuidarei de mim para você, se você cuidar de si mesmo para mim’.”-
Jim Rohn.
crédito
da foto: http://umavidaverde.com/
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