17 de mar. de 2007

And so it is...

Compromisso.


Escolhemos nossos vínculos e relações, não há duvidas। Por alguma razão, que ainda não tive tempo ou coragem para descobrir, eu me comprometi a você. Difícil explicar, já que a unilateralidade desse compromisso era notória – por mim ou por qualquer pessoa, na realidade.

Expectativa.


Lembro desta conversa com um tio e no quanto me pareceu despretensiosa no dia, voltando da praia, presos no engarrafamento. Há anos lembro esta mesma conversa, quando sofro pelas mesmas antigas razões.

Criamos expectativas, para nós mesmos, para os outros. Esperamos atitudes e posturas que independem da nossa vontade, porque envolvem outros. Sem considerar que também não podemos ser sempre o melhor, o que esperamos de nós mesmos.

Acredito no poder de objetivos e metas. Tanto quanto acredito em aceitarmos nossas falhas e incapacidades para evitar os abismos.

Quanto aos outros, assumo minha própria incompetência. Falto um longo caminho na evolução para aprender a não esperar nada dos que amo. (um telefone que não toca, uma mensagem que não chega... ops! Mais um encontro desencotrado).

Decepção.

Ligamos nossas expectativas ao melhor do outro. Nem sempre o outro é o seu melhor. Nenhum de nós é.

“No meio do caminho, havia uma pedra” e eu não me dei conta do que estava acontecendo, até tudo ter ido longe demais. Não há caminho de volta. O castelo era apenas areia.

Sinais.

Dizem que as pessoas dão sinais do que realmente são – little tips, they said.

Bem. Não quis ouvir. Ouvi gritos, não quis ouvir, senti raiva, não quis ouvir, senti tristeza, não quis ouvir, senti medo, não quis ouvir, senti solidão e um estranho abismo - egoísmo soberbo, senti culpa e pena. Até me senti responsável. Em nenhum momento, quis ouvir.

Surpresa.

Não ouça sinais, alguém pode puxar seu tapete.

Ou te jogar pra fora, como um desses papeizinhos de ice kiss, chiclete mastigado (mal mastigado) - direto pela janela. (que anti-ecológico...)

Sapos.

Eles vivem na lagoa, não no estômago.
Eu engoli.

De repente restou apenas essa cólica imensurável e uma vontade incrível de vomitar tudo - all over you.

Raiva.

As ruas andam violentas. Preciso rir um pouco ao falar sobre isso, porque esse “adorável-recém-encontrado” me pediu cuidado com os meninos na rua, na mesma noite, algumas horas mais tarde. Ele falou com uma certa preocupação e carinho, dos quais eu tinha esquecido.

Continuo acreditando que a violência dentro de um carro, do lado de quem se pensa conhecer bem, pode ser muito maior que a das ruas da cidade, já que pelo menos a violência nas ruas a gente espera.

Cobrança.

Guess what? Keep the change, honey... It wasn’t much, anyway.

Death.

Sim, os mortos também vivem.
(Estão andando por aí, se passando por vivos e, se houver oportunidade, capaz de acenarem pra você... Detesto fantasmas.... Algum exorcista disponível?)

2 comentários:

  1. Anônimo7:03 PM

    Andou engolindo sapos??? (argh!)Pra você ficar legal tome um "sonrisal"!!!(Não pude resistir... hehehe...)Bjo!

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  2. Anônimo2:29 AM

    PS - Espero ter feito você rir e não ter ficado chateada com meu comentário... Eu percebo uma grande amargura que alquém lhe causou e até hoje a ferida não cicatrizou... Como pode "alguém" ter maltratado uma garota linda por dentro e por fora??? Eu seria o primeiro a atirar a pedra!!!

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E se o dito te inspirar a dizer, estou aqui.