"Oportunidade é uma menina com trança na testa". Uma agulha, prestes a cair no palheiro, o segundo seguinte do relógio, o trem das 11 às 10:59... Vai passando sem volta, ou revolta, sem segunda opção.
A oportunidade sussurra e sua voz afiada me amedronta. Jamais grita, a oportunidade... Não me chama pelo nome, não aceita divagações. Mata-me aos poucos e me forço a entender, ameaça constante aos pratos postos da minha balança.
Não sou sua e não é meu. Somos apenas a sombra do que gostaríamos e nos perdemos um do outro quando a noite vem... Se sob o sol sou reflexo de tudo que espera, a noite sou escuridão e me teme, como temo, me perder em você e pela noite, não encontrar caminho, retorno, outra mão.
Já não falamos mais como antes. As palavras não ditas, entretanto, falam comigo sem parar, me cortam o sono, tomam o volante - sem direção meu próprio destino - tudo pelas palavras que não falei ou sentidos não explicados, tudo pela desculpa que não ouvi, tudo pelo desencontro que programamos tão bem.
Sim, porque se nossos encontros foram conturbados, nossos desencontros são exemplares – somos praticamente profissionais em desajustar nossos relógios (maior o desafio, creio eu) a ponto de chegarmos na pior das horas do outro, de estabelecermos as situações mais desaconselháveis, desamarrando todos os laços, como se fossemos um teste, prova de fogo ou de amor um do outro.
Eu te amo
Não digo muito
Quase disse nada
Mas você já sabe
Ou sabia
Porque te amo
Quando te vejo
E meus olhos lêem você
Brilhando mais forte
Impossível esconder
As palavras travam
E quase murmuro,
Mas você entende
Porque o som que escuta
É o do meu coração
É que te amo
Sem pensar muito
Pensando quase nada
Quando passa cada segundo
E já não passa.
Te amo
Além do quando
Além do quase
Além do nada
Eu amo, encantada.
(parada, calada, malvada, enfeitiçada).
A oportunidade sussurra e sua voz afiada me amedronta. Jamais grita, a oportunidade... Não me chama pelo nome, não aceita divagações. Mata-me aos poucos e me forço a entender, ameaça constante aos pratos postos da minha balança.
Não sou sua e não é meu. Somos apenas a sombra do que gostaríamos e nos perdemos um do outro quando a noite vem... Se sob o sol sou reflexo de tudo que espera, a noite sou escuridão e me teme, como temo, me perder em você e pela noite, não encontrar caminho, retorno, outra mão.
Já não falamos mais como antes. As palavras não ditas, entretanto, falam comigo sem parar, me cortam o sono, tomam o volante - sem direção meu próprio destino - tudo pelas palavras que não falei ou sentidos não explicados, tudo pela desculpa que não ouvi, tudo pelo desencontro que programamos tão bem.
Sim, porque se nossos encontros foram conturbados, nossos desencontros são exemplares – somos praticamente profissionais em desajustar nossos relógios (maior o desafio, creio eu) a ponto de chegarmos na pior das horas do outro, de estabelecermos as situações mais desaconselháveis, desamarrando todos os laços, como se fossemos um teste, prova de fogo ou de amor um do outro.
Eu te amo
Não digo muito
Quase disse nada
Mas você já sabe
Ou sabia
Porque te amo
Quando te vejo
E meus olhos lêem você
Brilhando mais forte
Impossível esconder
As palavras travam
E quase murmuro,
Mas você entende
Porque o som que escuta
É o do meu coração
É que te amo
Sem pensar muito
Pensando quase nada
Quando passa cada segundo
E já não passa.
Te amo
Além do quando
Além do quase
Além do nada
Eu amo, encantada.
(parada, calada, malvada, enfeitiçada).
Amiga querida, vim te visitar e te lembrar meu endereço www.sorrisodogatodealice.com senti um pouquinho do seu mundo estou com saudades..mas estou sem telefones...t mo ...beijocas nessa alma eternamente apaixonada..
ResponderExcluirlia meu blog mudou para www.paisdasmaravilhas.blogspot.com
ResponderExcluircoloquei um link lá direto pro seu blog...tô morrendo de saudades de vc!!!! Beijocas Lili
Estou aqui para falar do seu texto por duas razões: a primeira pq me identifiquei (na parte inicial)com o tema oportunidades perdidas; e a segunda para vc não reclamar que ninguém deixa mensagens sobre os seus textos. Bjos.
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