13 de jul. de 2018

“These are the days it never rains but it pours”




Um dia de sol no meio da chuva,

Gotas de orvalho num dia de sol.

Todo o belo, doce, todo o sutil...

Furacão, granizo, terremoto, avalanche. Todos lindamente inesperados, imprevistos nos radares das brisas mal interpretadas, das nuvens de chuva mal lidas, dos tremores imperceptíveis.

O que pensa? O que responde que não seja dor, o que esconde que não seja o mesmo, o que propaga que não seja tão, simplesmente, inapagável?

Procure as respostas que ficaram faltando, procuro o diálogo que não aconteceu.

Deixe de fora todos os sem sentido do formato, abandono as antigas formas de sentir.

Lembre de cada flor ou pedra do caminho, tento não tropeçar pelos abismos que cruzam meus pés.

Tão tolos, tão perdidos...

Como se a escuridão de antes não fosse suficiente, como se os dias frios, as noites vãs, as ausências, a morte...

A morte que espreita aquele lado vazio, ou embaixo da cama, e que já levou o sono alguma vez.

Naturalmente...

Como um dia de sol no meio da chuva, gostas de orvalho num dia de sol. 





Foto: https://www.hellorf.com/video/28311832/similar

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