"A gente se acostuma. Mas não devia."
Tem essas horas que me pego pensando demais. Essa saudade e o vazio do nosso não estar...
Não quero jogos, não quero curas, nem ficar esperando outra vez o telefone, não quero nada que seja demais pra você ou de menos pra mim – não quero pontos, vírgulas, não quero mais ter que decifrar...
Não quero jogos, não quero curas, nem ficar esperando outra vez o telefone, não quero nada que seja demais pra você ou de menos pra mim – não quero pontos, vírgulas, não quero mais ter que decifrar...
Alguém me diz o que eu disse, o que eu fiz que foi demais... Alguém me diz o que eu não fiz, o que eu posso fazer ainda, ou não fazer, alguém explica, desenha no espelho, onde estão os erros e as respostas... é que eu já nem quero procurar por nada.
Se eu pudesse, deixava, ia, saia.
So long, me deixei levar pelo tic-tac do relógio, quis voltar o caminho depois de ir partido, sem tijolos amarelos, sem marcas pelo chão, sem migalhas pra me ensinarem a chegar...
Fui te amar toda e mais uma outra vez. Fui tanto e sem demoras, fui pra ver de uma vez por todas e agora estou aqui, so trapped, nessa minha mesma estória e minha mesma armadilha, labirinto que construí e não sei mais se sei voltar.
Algo aconteceu. Não se controla tudo, não se controla isso. Sei que vou te esquecer. Não sei porque não controlo as lágrimas. Não sei porque estou tão triste em partir. Não sei se quis amar você desse jeito. Imagino que você nunca quis. Não sei você vai entender, se eu vou conseguir assim tão rápido. Você está muito e em tudo agora. Eu deixei você ser muito e estar em tudo.
Onde será que eu estou pra você?
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