15 de dez. de 2007

"Amo tanto e de tanto amar..."



- “Me perdoa.”
Ele tem esse jeito todo especial de pedir desculpas. É até difícil de explicar, mas cada vez que fala assim comigo, penso com meus botões: ainda tenho muito que aprender em nessa matéria...

É que tem essas horas que ele fala com o coração, como se nada mais existisse. Sem orgulho, sem raiva, sem rancor. E quando ele me abraça, e fala baixinho que sente muito, e quando eu sinto o coração dele batendo pertinho, eu sei que é verdade e sei que meu perdão, por mais difícil que possa parecer pra mim, é válido e será recompensado.
Foi uma briga meio feia, eu sei. E por uma bobagem, talvez. Ainda assim, aprendi que não devemos relevar sentimentos, oculta-los no fundo do baú, especialmente quando eles se referem às pessoas que mais amamos.

Discutimos. Eu me excedi, acho que ele se excedeu, fiquei triste, senti raiva, quis chorar (quis? Rs.), bater, sair correndo pra bem longe...

Mas engoli o orgulho e tudo mais que seria contrário ao amor e pedi, por favor, desculpas. (Sim, ambos erramos, ambos soobemos disso, afinal).
- “Temos que aproveitar o fato de que nos amamos tanto assim para crescermos juntos. Ouvir as críticas um do outro com maturidade e pensar sobre elas... quem sabe mudar...”

Há muito tempo eu não ouvia nada tão lindo. Tão real. Tão exatamente o que eu teria dito, o que eu penso disso tudo.

Não é fácil mudar. Não é fácil encarar os próprios defeitos – sentimos vergonha, raiva, medo de perder ou magoar quem amamos e o tentamos esconder de nós mesmos que temos, sim, defeitos, imperfeições, incoerências...

Mas se é este o caminho que escolhemos, de crescer, evoluir, sermos mais pacientes, altruístas, honestos com nós mesmos... Enfim, sermos pessoas melhores neste mudinho complicado, melhor que tenhamos do nosso lado o amor.

E melhor ainda que esse amor seja grande o suficiente para criticar e encerrar discussões com beijos e um abraço apertado, que seja mais forte que os nossos defeitos, a nossa intolerância, o medo e a insegurança que carregamos, ainda que sem querer.

Que seja um amor que saiba dizer:
– “cuide de mim, que eu cuido de você”.

Tive uma semana de frases de efeito. Sinto que elas vão ficar comigo por um longo tempo. Eu sempre gostei de palavras. Estou aprendendo a me apegar as positivas, e não me deixar enganar por más interpretações.

Acima de tudo, é amor demais que carrego. E nada ensina mais que o amor.

5 comentários:

  1. Oi Lia!! Como vai você? Está tudo bem?
    Como você não atende o celular (o número ainda é o mesmo?) e nem responde as mensagens pelo orkut, resolvi tentar por aqui! rsrsrsrsr...
    Lembrei que uma amiga sua fazia isso e decidi tentar também. ehehehe... Você foi uma ótima companheira de estudo, apesar do pouco tempo que tivemos, por isso não suma, viu!!! Mande notícias.
    Grande beijo!
    Fernando.

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  2. Anônimo1:27 AM

    Olhos no vácuo mais uma vez, onde andam os olhos teus?
    Recordo-me, vez por outra,
    do nosso último adeus...

    se eu tiver um toque especial, ainda, te ligo.

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  3. Anônimo4:50 PM

    Demorou, mas vim. Passei pra dar um oi e reiterar o convite feito no Tijuana

    Beijo

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  4. Anônimo3:22 AM

    Sorte daqueles que ainda podem se conciliar estando um de frente pro outro, e selar o fim da briga com um beijo e um abraço...
    Triste aqueles que tem seu amor separado por quilometros e por pixels...
    Triste de mim...

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  5. podes deixar o teu "simples sorriso" mais vezes por lá...;)
    esse teu post veio com um certo ar de "ufa, que bom"...curti.
    beijos

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E se o dito te inspirar a dizer, estou aqui.