E você diz que te incomodam essas minhas “tantas estorinhas”...
Você, que pensa tanto em tantas outras paixões...
Te conto uma estória: foi bem a nossa que você deixou de viver. E de tantas, tão variadas estórias felizes (acabadas ou não, iniciadas ou não) foi justamente a nossa que ficou metade, que esfriou (até congelar!), parou no tempo. Fez-se triste.
Ah, estória essa, tão linda e nossa, de uma paixão inesperada que passou montanha, vento, atravessou rio, cachoeira... Sobreviveu outro amor só pra ser mais forte, intensa. Paixão que, de medo, virou deserto – quase nos mata de sede, faz procurar água em outro lugar (busca vã, tive certeza), leva parcela do brilho dos olhos... de tão seco que foi o deserto de você longe de mim.
Paixão que soube ser enchente em um deserto seco, ainda quente, mas de outro calor... Quente de presença, cheiro, gosto, quente dos encontros todos, de pensar em ser amor.Ah, muito linda sim foi nossa estória, e foi passando por mim e até por você, que sabe lá porque, não quis ver, saber... viver.
Apenas deixou a chuva virar orvalho (no meu amor “de cinema” – uma pena), gotas de lágrimas que caíram e se foram junto com tanto carinho, tanta admiração, junto com todo o enredo. Junto com om todo o enredo. Junto com toda a estória.
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